Setenta anos a divulgar e a celebrar a música polifónica portuguesa. Criado em 1941 e dirigido durante as primeiras décadas pelos musicólogos Mário de Sampayo Ribeiro e Cónego José Augusto Alegria, o Polyphonia Schola Cantorum roubou ao pó dos arquivos inúmeras obras nacionais, dos grandes mestres polifonistas dos séculos XVI e XVII e do barroco, dando-as a ouvir ao público e ajudando a fixá-las no repertório de música coral portuguesa que hoje é interpretado por muitos coros nacionais. Desde 2004 sob a orientação artística do maestro Sérgio Fontão, o grupo celebra o aniversário com uma série de concertos, o primeiro dos quais se realiza neste sábado, 29, às 17h00, na Basílica dos Mártires, em Lisboa, dando a ouvir obras de D. Pedro de Cristo, Estêvão Lopes Morago, Francisco Martins e Diogo Dias Melgaz. Na primeira parte do Na Outra Margem, percorremos a história do Polyphonia, numa conversa com Jorge Marques dos Santos e João Martins Vieira, elementos do grupo e dirigentes dos seus corpos sociais.
Depois, descobrimos o primeiro CD gravado pelo pianista David Santos com o baixo-barítono Tomasz Wíja, em que propõem canções de Schubert, Schönberg, Brahms e Busoni. O pianista português, radicado na Alemanha, onde lecciona piano e lied, fala sobre o registo, o duo e o seu trabalho enquanto pianista "acompanhador".
Para ouvir na Outra margem, esta 4ª feira, às 18h05,em 90.4 fm ou em www.radioeuropa.fm, e a partir de 5ª feira em podcast.
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