Em 2010, passam quatrocentos anos do nascimento de João Lourenço Rebelo, um dos mais importantes compositores portugueses seiscentistas. Amigo e protegido do rei D. João IV, que lhe fez publicar grande parte da obra por um editor de Roma, deixou um corpus de música sacra que prenuncia já o barroco e que impressiona pelas suas características únicas, que o distinguem dos outros polifonistas portugueses e do resto da Europa. Uma música de tocante beleza mas desconhecida da maioria das pessoas, até mesmo do meio musical. Nesta efeméride, quase não se tem ouvido a obra de Rebelo e uma das excepções é o concerto marcado para 5 de Dezembro, às 16h, na Igreja Matriz de Oeiras, pelos agrupamentos Capela Joanina e Flores de Música. O seu director artístico, João Paulo Janeiro, que tomou Rebelo como objecto da sua tese de doutoramento, inicia-nos na obra do compositor, sobre quem registamos também o depoimento de Paul van Nevel, director artístico do Huelgas Ensemble, que gravou o único CD monográfico de Rebelo.
Para ouivr Na Outra Margem, esta 4ª feira, às 18h05, em 90.4 fm ou em www.radioeuropa.fm, e a partir de 5ª feira em podcast.
Sem comentários:
Enviar um comentário